1 Pessoa que se caracteriza pela falta de bom gosto ou pelo gosto estragado, principalmente no trajar e nas coisas da vida cotidiana.
eu tenho um gosto estragado
minhas roupas são estranhas
as coisas cotidianas mais patéticas me fazem feliz
sou cafona, com orgulho.
Tenho! Um mundo de sensações
Um mundo de vibrações
Que posso te oferecer
Tenho! Ternura para brindar-te
Carícias para entregar-te
Meu corpo prá te aquecer.
"— O mundo é isso — revelou — Um montão de gente, um mar de
fogueirinhas.
Cada pessoa brilha com luz própria entre todas as outras. Não existem duas fogueiras iguais. Existem fogueiras grandes e fogueiras pequenas e fogueiras
de todas as cores. Existe gente de fogo sereno, que nem percebe o vento, e gente de fogo louco, que enche o ar de chispas. Alguns fogos, fogos bobos, não alumiam nem
queimam...; mas outros incendeiam a vida com tamanha vontade que é impossível olhar para eles sem pestanejar, e quem chegar perto pega fogo."
Prezado Michel, Antes de mais nada, feliz 2012! Espero que sua noite de réveillon tenha sido memorável; a minha com certeza foi, visto que, na festa em que estive, a chegada do novo ano foi relegada a segundo plano devido a batalha campal que se deu entre o grupo que queria ouvir “Ai se eu te pego” em looping até o amanhecer e o outro, que não desejava escutar a música sequer uma vez. Ao invés de comer uvas ou pular 7 ondinhas, os presentes preferiram se dedicar a calorosas discussões sobre temas como direito de expressão, identidade cultural brasileira e tolerância, com direito a argumentos do quilate de “é proibido proibir” e “não quer ouvir, tape os ouvidos”. Como se não bastasse, minha mulher – que por razões injustificáveis ainda não conhecia o hit do verão – deixou o local entoando os versos criados por Axé Moi (também conhecida pela Dança do Quadrado), só que errado (ai, delícia, se te pego/ai, delícia, se te pego), o que apenas contribuiu para que a referida música se apoderasse do meu cérebro tal qual o exército americano fez com o território afegão em sua cruzada anti-terrorismo. Apesar da gravidade dos fatos descritos, saiba que não guardo rancor de você. Afinal, eu mais do que ninguém sei o que é estar a frente de uma canção que fugiu do controle. Na época em que Anna Júlia foi lançada, ao menos, não havia Youtube, o que certamente poupou nossos detratores da infindável proliferação de clipes da música, protagonizados por bêbados gregos dançando em Ibiza ou por italianos solitários cantando o refrão pegajoso em frente a webcam. Ao assistir ao vídeo que registra soldados israelenses pulando feito bobos da corte ao som de “Ai se eu te pego” no meio do deserto, tive a impressão de que o sentimento que a cena deve despertar em você seja algo semelhante a quando conheço uma menina de 12 ou 13 anos que se chama Anna Júlia. É estranho, e ao mesmo tempo fascinante, quando uma música nossa passa a fazer parte assim da vida das pessoas, né? Agora imagine o que não está por vir no trilho dessa versão que você acabou de gravar em inglês? A internacionalização do nosso hit, não sei se você lembra, além de regravações em espanhol, italiano e inglês, rendeu nada menos do que uma participação de George Harrison, fato que até hoje nos enche de orgulho. Bom, independente do que acontecer daqui pra frente – e não sei se isso serve bem de consolo – acredite que provavelmente daqui a dez anos você ainda será amado ou odiado por causa de “Ai se eu te pego”, portanto faço votos sinceros de que consiga construir um legado musical consistente o bastante para evitar que todo seu trabalho seja tomado por uma só música. Antes de correr o risco de me estender demais, gostaria de desejar que sua turnê internacional, que se inicia agora em janeiro, seja a primeira de muitas. Aliás, não seria mau se você resolvesse passar logo todo o ano de 2012 viajando pelo mundo. Nada pessoal, é só uma precaução com o meu cérebro. Para terminar, um único pedido: da próxima vez que gravar uma música, em prol da sanidade mental de milhões de pessoas, por favor, considere não criar dancinhas. um abraço, Bruno Medina
Comentário EURI:
"MEDINA É UM COITADO, UMA FIGURA RIDÍCULA QUE ESTA OFUSCADO PELA DECADÊNCIA DE SUA BANDA QUE NINGUÉM NEM LEMBRA MAIS DA EXISTÊNCIA. ALIÁS MUITOS ACREDITAM QUE NEM EXISTEM MAIS. RESUMINDO BEM ESTA CARTA RIDÍCULA ( QUE NO FUNDO FOI FEITA APENAS PARA ATRAIR ATENÇÃO DA MÍDIA JÁ QUE COM SUAS MUSICAS A MÍDIA SE AFASTA ) ELA É A MAIS PURA INVEJA. GENTE, MAIS TRABALHO E MENOS INVEJA."
PRIMEIRO: adoro Los Hermanos
SEGUNDO: não gosto desse tal de Teló, acho que o resultado de tanto sucesso, são as pessoas cheias de vazio por aí :) A maioria das pessoas se contenta com pouca coisa mesmo, temqueverissaê. Mas eu não fico falando isso em todas as redes sociais possíveis, porque eu acho um saco esse povo que fica "AI EU ODEIO MICHEL TELÓ", "AI, EU ODEIO BBB", "AI, EU ODEIO SERTANEJO UNIVERSITÁRIO", vão ler um livro, vão protestar contra o aumento da passagem, vão lavar a minha louça com sabão de coco, ou vão fazer qualquer outra coisa que agregue alguma coisa positiva na vida meus queridos.
Enfim, fiquem com a versão de Anna Julia com o nosso querido George Harrison, seguida de uma música muito pertinente :)
Os meus heróis estão calados nessa hora,
Pois já fizeram e escreveram a sua história.
Devagarinho vou achando meu espaço
E não me esqueço das riquezas do passado. Eu quero "a benção" de Vinícius de Morais,
O Belchior cantando "como nossos pais",
E "se eu quiser falar com..." Gil sobre o Flamengo,
"O que será" que o nosso Chico tá escrevendo. Aquelas "rosas" já "não falam" de Cartola
E do Cazuza "te pegando na escola".
To com saudades de Jobim com seu piano,
Do Fábio Jr. Com seus "20 e poucos anos". Se o Renato teve seu "tempo perdido",
O Rei Roberto "outra vez" o mais querido.
A "agonia" do Oswaldo Montenegro
Ao ver que a porta já não tem mais nem segredos. Ter tido a "sorte" de escutar o Taiguara
E "Madalena" de Ivan Lins, beleza rara.
Ver a "morena tropicana" do Alceu,
Marisa Monte me dizendo "beija eu"
Beija eu, Beija eu Deixa que eu seja eu
Beija eu, beija eu deixa qe eu seja eu O Zé Rodrix em sua "casa no campo"
Levou Geraldo pra cantar no "dia branco".
No "chão de giz" do Zé Ramalho eu escrevi
Eu vi Lulu, Benjor, Tim Maia e Rita Lee. Pedir ao Beto um novo "sol de primavera",
Ver o Toquinho retocando a "aquarela",
Ouvir o Milton "lá no clube da esquina"
Cantando ao lado da rainha Elis Regina. Quero "sem lenço e documento" o Caetano
O Djavan mostrando a cor do "oceano".
Vou "caminhando e cantando" com o Vandré
E a outra vida, Gonzaguinha, "o que é?" Atenção DJ faça a sua parte,
Não copie os outros, seja mais "smart".
Na rádio ou na pista mude a seqüência,
Mexa com as pessoas e com a consciência. Se você não toca letra inteligente
Fica dominada, limitada a mente.
Faça refletir DJ, não se esqueça, Mexa o popozão, mas também a cabeça.
Você me bagunça e tumultua tudo em mim
E ainda joga baixo, eu acho, nem sei,
Só sei que foi assim
Assimila, dissimula, afronta, apronta, diz: "carrega-me nos abraços"
Lapida-me a pedra bruta, insulta, assalta-me os textos, os traços
Me desapropria o rumo, o prumo, juro me padeço com você Me desassossega, rega a alma, roga a calma em minha travessia
Outro "porquê"
Parece que o coração carece e diz: "pára!" Silencia.
Se embrulha e se embaralha,
Reconsiderar o ar, o andar , nossa absolvição, a escuta e a fala
Nos amorizar o dia, fio, corredor, a calçada, o passeio e a sala
Se perder sem se podar e se importar comigo
Aprender você sem te prender comigo
Quando você vem ou não?
O que você quer de mim?
Deixo por aí
O que você tem?
De onde você é?
Pode me esquecer
Se você quiser
Ou se deixar chover
Se você vier Eu vou te acompanhar de fitas
Te ajudo a decorar os dias Te empresto minha neblina
Vamos nos espalhar sem linhas Ver o mundo girar de cima
No tempo da preguiça Mas tudo bem
O dia vai raiar Pra gente se inventar de novo O que você é enfim?
Onde você tem paixão?
Segue por aí
Eu não sou ninguém de mais
E você também não é É só rodopiar
Em busca do que é belo e vulgar Vamos onde inventar, menina
Foi bom te encontrar, lá em cima
Odeio despedidas Mas tudo bem
O dia vai raiar Pra gente se inventar de novo
Não me pergunte Não me responda Não me procure E não se esconda Não diga nada Saiba de tudo Fique calada Me deixe mudo Seja no canto Seja no centroFique por fora Fique por dentro Seja o avesso Seja a metadeSe for começo Fique à vontade
Ultimamente eu tenho tido tanta preguiça de escrever sobre assuntos que eu sempre gostei de discutir...
Mas eu tenho discutido muito.
Ultimamente eu tenho tido tanta preguiça de me relacionar virtualmente com as pessoas, responder email, mandar mensagem...
Mas eu tenho abraçado muito.
Ultimamente eu tenho tido tanta preguiça de gostar, de retribuir, de expor, de cachorro, de suco de caxinha, de miojo, de ficar deprimida, de reclamar...
Sem dúvida é o filme mais desconcertante que eu vi. TEM QUE TER MUITO CORAÇÃO PRA VER, viu.
A cantora Björk está impressionante como Selma, uma imigrante que trabalha numa fábrica no interior dos Estados Unidos. Vítima de uma doença hereditária, ela está perdendo a visão e, para evitar que o filho tenha o mesmo destino, economiza todo o seu dinheiro para operá-lo. Apaixonada pelos musicais de Hollywood, Selma mistura realidade e fantasia. Porém, a sua vida muda radicalmente quando é acusada injustamente de um crime. Além da excelente trilha sonora de Björk, Dançando no Escuro tem as participações da grande Catherine Deneuve e do lendário Joel Grey.