segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Feminismo, Classe e Anarquismo

Deirdre Hogan - RAG

A igualdade social e econômica da mulher, às vezes, foi vista como algo que gerava conflito com os interesses materiais e conforto dos homens. A igualdade das mulheres exigia profundas mudanças na divisão
do trabalho, tanto no lar e no trabalho, bem como alterações em todo o sistema social da autoridade masculina. Para conseguir a igualdade da mulher, uma reavaliação de auto-identidade também teria de ter lugar em que “os homens de identidade” já não poderiam depender de serem vistos como mais fortes ou mais capazes do que as mulheres.
As mulheres faziam a ligação entre a emancipação política e a pessoal, esperando que o socialismo poderia fazer novas mulheres e novos homens por democratizar todos os aspectos das relações humanas. No entanto, achei muito difícil, por exemplo, convencer os meus próprios companheiros de que a desigualdade

da divisão do trabalho dentro da casa era uma questão política importante. Nas palavras de Hannah Mitchell, ativa socialista e feminista de princípios do início do século 20 na Inglaterra, em sua dupla jornada de trabalho fora e dentro do lar:
“Mesmo os domingo de tempo livre se foram, quando descobri que, grande parte do discurso socialista sobre a liberdade, era só discurso e que estes jovens homens socialistas esperavam jantares de domingo e chás com enorme bolos caseiros, patês de carnes e tortas exatamente como seus companheiros reacionários.”
As mulheres anarquistas na Espanha, na época da revolução social em 1936, tinham queixas semelhantes ao encontrar que a igualdade homem-mulher não se levava bem com as relações pessoais íntimas. Martha Ackelsberg escreve no seu livro Free Women of Spain que, embora a igualdade entre homens e mulheres
fora aprovada oficialmente pelo movimento anarquista espanhol, logo em 1872:
“Praticamente todos os meus informantes lamentaram que não importa quão militante forem nas ruas, mesmo os anarquistas mais comprometidos esperavam ser ’mestres’ em suas casas - uma queixa que ecoou em muitos artigos escritos em jornais do movimento e revistas durante este período.”

Baixe o livro completo aqui.
Super recomendo: Editora Faísca.

Quem faz sentido é soldado

De vez em quando os pensamentos
caminham em linhas por demais desconexas
que quase não se acompanha
mas agente teima em querer
que nossa vida faça sentido!
Vem cá, e precisa?
Que fique muito mal explicado
Não faço força pra ser entendido
Quem faz sentido é soldado"

 Mario Quintana


quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

ir embora

"Eu conheço o medo de ir embora
Não saber o que fazer com a mão
Olhar pro mundo e saber
Que o mundo não presta atenção..."



terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Adeus Lênin!

Perdida numa dessas madrugadas, assistindo um filme que foi recomendado, em uma dessas madrugadas! Muito engraçado, triste e emocionante!
O filme retrata o lado oriental da Alemanha e a Queda do Muro de Berlim. O personagem principal, Alexander, desenvolve sua adolescência nesse período. Nesse turbilhão de acontecimentos sua mãe sofre coma, e não vê as mudanças (Queda do Muro e a invasão capaitalista no lado oriental). Quando ela acorda, ele tenta fingir que o comunismo existe e o país ainda está separado, para ela não sofrer um choque e ficar em coma novamente. Vale à pena conferir!

Uma das cenas mais engraçadas é quando estão comemorando o aniversário da mãe de Alex, recém acordada do coma. Os convidados fingindo que o sistema não mudou, que tudo estava como antes, enquanto um pequeno outdoor da nada capitalista Coca Cola é colocado no prédio em frente!

Depois, para explicar esse lado Coca Cola da vida, Alex e seu amigo gravam um vídeo para fazer com que sua mãe acredite que a essa bebida não é 'do mau'!



Mas acho que a cena mais, mais, mais forte é aquela de quando a estátua de Lênin está sendo içada por um helicóptero bem na frente da mãe de Alex. Nossa, é uma cena memorável!


 Enfim, assistam. Antes que eu conte todo o filme, coisa que é bem do meu tipo mesmo!
Disponível para dowload aqui.

- Adeus, Lênin! (Goodbye, Lenin!, Alemanha, 2003)
Direção: Wolfgang Becker
Elenco: Daniel Brühl, Kathrin Sass, Maria Simon, Chulpan Khamatova
Duração: 121 minutos

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

A moça do sonho

Um lugar deve existir
Uma espécie de bazar
Onde os sonhos extraviados
Vão parar
Entre escadas que fogem dos pés
E relógios que rodam pra trás
Se eu pudesse encontrar meu amor
Não voltava
Jamais

Chico Buarque

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

fiquei com preguiça

não consegui entrar no twitter, se eu tivesse conseguido, não faria esse post agora pra dizer que eu ia fazer um texto, mas fiquei com preguiça... amanhã eu faço (talvez).

"E dessa forma eu só lamento a minha preguiça
Mas não fazer nada é uma delícia
Se for pra mim diz que eu não tô"
Preguiça - Banda Gentileza 



segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Guia do Carnaval

por Luis Fernando Veríssimo

O turista que chega para assistir ao nosso Carnaval pode ter alguma dificuldade em entender o que está vendo e ouvindo nas ruas, nos bailes, nas transmissões de TV etc. e perderá muito do significado da nossa maior festa popular. Por isso estou republicando este pequeno guia para sua orientação e um glossário com as principais palavras e frases que ele ouvirá durante sua estada.



Para começar, o que é “Carnaval”?Bem, o Carnaval (pronuncia-se car-nah-val) já existia na Europa quando o Brasil foi descoberto, só que com roupa. Ele veio nas caravelas portuguesas junto com o nosso descobridor, Pedro Alvares Cabral (pay-dro al-va-rays ca-brawl), e aqui incorporou elementos nativos como bateria, baianas, bicheiros, cambistas e, claro, a principal contribuição do Novo Mundo ao rito milenar, a miçanga (miss-ang-ah). No calendário cristão, como se sabe, o Carnaval é a festa do “adeus à carne” que precede a Quaresma. No Brasil é a mesma coisa, só que a gente dá adeus à carne, dá adeus, mas ela não vai embora.

Quanto dura o Carnaval?O Carnaval é um tríodo de quatro dias: Sexta, Sábado, Domingo, Segunda e Terça. Tem uma vez por ano, menos na Bahia, onde o atual Carnaval é o de 1948, que ainda não terminou.

O que são “escolas de samba”?As escolas de samba (“samba schools”) são escolas públicas que, com a falta de apoio dado à educação no Brasil, foram obrigadas a buscar outras fontes de renda e hoje vivem de vender fantasias para turistas e depois desfilar para o turista não pensar que foi logrado.

Eu posso desfilar numa “escola de samba” sem saber sambar?Sim, mas aí terá que ser Madrinha da Bateria. Não, Nigel, você não.

Como se chega ao Teatro Municipal?Estudando, estudando muito.

Não, quero dizer para o baile.Não existe mais baile do Municipal. Nem a revista Cruzeiro, nem o Evandro Castro Lima, nem lança-perfume Rodo e, olha, eu mesmo já estou desaparecendo de um lado.


Eis algumas expressões que você, turista, ouvirá durante os folguedos (fowl-gay-dos):

Oba (oh-bah) – Palavra de origem nativa. Ouvida pela primeira vez quando os tupinambás viram seu primeiro europeu, que em seguida comeram. Desde então ficou como manifestação prazerosa da expectativa de comer alguém ou alguma coisa, mesmo hipoteticamente (he-po-tay-etc.).

Epa (eh-pah) – O oposto de “oba”. Usada por quem ouve um “oba” e se apressa a esclarecer que não pode ser com ele.

Evoé! – “Oba!” em Juiz de Fora.

Ai! - Expressão de dor. Como “ouch” em inglês, “ai-o” em italiano, “merde” em francês e “grossenwienerzschzipel” em alemão.

Ui! – Expressão dúbia (doo-bia). Tanto pode ser de dor como de alguém cuja espinha dorsal está sendo riscada sugestivamente com um picolé. De qualquer maneira, mantenha-se a distância.

É um assalto! – Significa que você está sendo assaltado, por um meliante (may-lee-anti) ou por um político. Dá para distinguir o político porque, antes, ele pede o seu voto.

Polícia! – Termo de retórica, com pouca utilidade real.

E aqui está um pequeno dicionário com frases práticas que poderão ser úteis ao turista no Carnaval, caso ele se perca do guia:
Where is the american (ou italian, ou french etc.) consulate? Estou apertado. Deve ter sido o angu. Onde tem um toalete por aqui?

How much? – Quanto?

WHAT?! – Tá doido!

No, I do not want to hold your ganzá – Manera, pô.

Do you take dollars? – Quer casar comigo?

Vous êtes très jolie – Quanto?

Voglio conoscere il vero Brasile – Bota uma pinga aí

Help! – Ziriguidum (zee-ree-gui-doom)!

preciso de mais pedras...



Charlie: “Esse seu muro de pedras está sendo sua nova terapia, Linus. Toda vez que estiver com um problema você pode vir aqui e colocar mais uma pedra”

Linus: “Não têm tantas pedras assim no mundo, Charlie”.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Anarquismo e Anarquia

Em resposta aos comentários do post anterior...


"A anarquia é a sociedade organizada sem autoridade, compreendendo-se a
autoridade como a faculdade de impor a própria vontade. Todavia, também
significa o fato inevitável e benéfico de que aquele que melhor compreenda e
saiba fazer uma coisa, consiga fazer aceitar mais facilmente sua opinião, e sirva de guia nesta determinada coisa aos que são menos capazes.
Em nossa opinião, a autoridade não somente não é necessária para a organização social, mas, mais ainda, longe de beneficiá-la vive dela como parasita, impede seu desenvolvimento e extrai vantagens desta organização em benefício especial de uma determinada classe que explora e oprime as demais. Enquanto há harmonia de interesses em uma coletividade, enquanto ninguém deseja e nem tem meios de explorar os demais, não existem traços de autoridade. Quando, ao invés disso, há lutas intestinas e a coletividade se divide em vencedores e vencidos, surge então a autoridade, que é naturalmente usada para a vantagem dos mais fortes e serve para confirmar, perpetuar e fortalecer sua vitória.
"
 Anarquismo e Anarquia
Errico Malatesta


PS: obrigado à todos que comentam, mesmo que aos que não dividem a mesma opinião, mas que tem argumentos e base para defender as suas! Discutir faz parte!

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Poema à um camarada da Vanguarda Iluminada

Camarada,
que pena que fostes cooptado pela malevolência partidária

Tinhas no teu sangue a chama ardente da revolução
que se corroeu no triste reformismo vanguardista

Quanto autoritarismo mascarado!

Tua ânsia por justiça apodreceu
e tua sede de liberdade
se transformou em fome de poder

Que pena!

Te convenceram que só o mínimo é possível
e que os sonhos são pequenos e utópicos

Te ensinaram à obedecer
à vomitar cegamente frases prontas

Que pena que achas que o poder deve pertencer à poucos
e que teus dogmas doutrinários
são verdades absolutas

A centralização não é libertadora,
e não se muda o mundo
com duas bandeiras vermelhas
e meia-dúzia de panfletos

Uma vanguarda de elite
só serve para ser elite
e mandar em nome do proletariado

Enquanto nossa única escolha
seja escolher quem vai escolher por nós...
o mundo será uma merda!

O caminho para a emancipação humana
é claramente horizontal

....pena que você não enxergue isso, camarada

Mas lembre-se que você tem o livre arbítrio
e não precisa sempre obedecer a hierarquia

Ainda há tempo para mudar
e coragem para não obedecer

...não tenha dúvida disso, camarada.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Manifesto contra a democracia


"Raciocínio racional; Semeadores da discórdia; Dialéticos; Anti-dogmáticos; Agnósticos e Ateus." 

É assim que o Pensa a cabeça se descreve,  e é dessa galera pensante que eu emprestei o texto a seguir, que faz um link com meu post anterior sobre os Analfabetos políticos.

"Gostaria de abrir uma discussão a respeito de um dos tabus da sociedade atual, em especial da sociedade brasileira. Durante a última campanha eleitoral, vimos candidatos e até mesmo nosso presidente exaltar por diversas vezes nossa democracia. A frase “a democracia brasileira, uma das maiores do mundo” já se tornou um clichê de tão repetida, denotando algo indispensável em sociedades evoluídas. Mas lhes pergunto: o que é essa tal de democracia? Por que ela é tão necessária a nossa sobrevivência de tal forma a ter se tornado um dogma social, intocável e inquestionável?
A definição de democracia é a seguinte: um regime de governo em que o poder de tomar importantes decisões políticas está com os cidadãos, ou seja, nas mãos do povo, direta ou indiretamente, por meio de representantes eleitos — forma mais usual. Nossa democracia, a brasileira, é essencialmente indireta, ou representativa, onde o povo expressa sua vontade através da eleição de representantes que tomam decisões em nome daqueles que os elegeram.
Apesar de não ser meu foco, quero também apresentar a definição de autocracia, a qual situa-se como a forma oposta de regime a democracia: é uma forma de governo na qual um único homem detém o poder supremo. Ele tem controle absoluto em todos os níveis de governo, sem o consentimento dos governados.

Mesmo que estas definições aparentemente mostrem que a democracia é a melhor escolha, vejo com certo temor essa “inquestionabilidade”, não só da democracia, mas de qualquer paradigma, seja social, cultural, científico ou de qualquer outra área do conhecimento que se possa imaginar.
A democracia é aceita como regime de governo em quase 100% dos países modernos, então por que isso estaria errado?
Em primeiro lugar entendo que a convicção é extremamente nociva a busca da verdade. O filósofo alemão Friedrich Nietzsche dizia que a convicção é mais inimiga da verdade que a própria mentira. Posso fazer uma releitura dessa frase imaginando que a partir do momento que alcançamos a perfeição, deixamos de evoluir, mas quem define a perfeição? Quem disse que a democracia é a perfeição?
Immanuel Kant via com ressalvas a democracia. Mesmo que pareça incoerente, ele considerava a democracia déspota como essência. Dizia que se a democracia é um sistema onde a maioria decide, a partir do momento que um membro dessa sociedade destoasse da massa, da maioria, este estaria sofrendo de despotismo, pois teria que aceitar calado a decisão escolhido por critério de maioria. A de se concordar que no fundo ele tem razão. Mas Kant, infelizmente, achava preferível um regime autocrata onde o governante tomasse decisões pensando no bem comum de todos os seus governados.
Apesar de não aceitar a autocracia como forma de regime moderna, entendo a crítica de Kant a democracia, pois a escolha da maioria não significa que será uma escolha racional, e isso pode ser entendido analisando sociedades como a brasileira, onde o povo vive alienado por políticas neo-liberais, mascaradas pelo populismo desenfreado de líderes que se fossem substituídos pela sua oposição não sentiríamos a mínima diferença. Nossa sociedade vive subjugada a ideologia aos moldas da definição de Marx. Portanto fica claro que “o direito, não está nos números, mas na razão, e a justiça não está na contagem de cabeças, mas na liberdade do coração dos homens.”

Se aceitarmos que o anarquismo é a evolução das filosofias políticas, entenderemos o porque da democracia ser nociva. Na democracia prega-se a soberania do povo, no anarquismo prega-se a soberania do individuo. Ele, o anarquismo, rejeita instituições parlamentares aos moldes das democráticas, pois entende que o indivíduo abdicou de sua soberania, delegando-a a um representante, e ao fazê-lo, permitiu que fosse tomadas decisões em seu nome, sobre as quais não tem nenhum controle. A partir dessa afirmação podemos começar a notar em nosso meio, certa insatisfação com a democracia, pois vemos inúmeras reclamações sobre nossos representantes eleitos, mas por que na verdade não fazemos uma análise, questionando a própria forma escolhida como regime e não quem escolhemos como nossos porta-vozes. Será que não devemos ser porta-vozes de nós mesmos?

Com este texto não quero incitar nenhuma revolução, pois acredito não estarmos preparados para tanto e esse tipo de atitude a meu ver é ultrapassada, mas quero incitar o pensamento crítico, mesmo nos tabus mais concretos de nossa sociedade e vejo a democracia como tal."
Nada como minha querida companheira Mafalda para ilustrar isso tudo!


O Analfabeto Político

O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.


Bertolt Brecht

domingo, 9 de janeiro de 2011

Manifesto da Ovelha Negra

"...Agora é hora de você assumir
E sumir...
Baby Baby
Não adianta chamar
Quando alguém está perdido
Procurando se encontrar
Baby Baby
Não vale a pena esperar
Tire isso da cabeça
Ponha o resto no lugar..."

Sim, somos  rebeldes, desajustadas, questionadoras e descontentes, e isso não nos faz um ser humano pior que os outros. É o direito de sermos diferentes, de repudiar certas coisas que acontecem, seja em casa, na política, na sociedade. Repudiar tanta hipocrisia, tanta falsidade. Repudiar a alienação. Repudiar os valores do senso comum. Antes ovelha negra, que ovelha burra, que ovelha que só diz sim, que se contenta com seu mundinho dentro da cerca. Queremos mais, queremos sair desse lugar, nos perder, para nos encontrarmos.
Existem tantos mundos atrás desse muro,  tanta cor além dessa parede cinza. Existem tantos gostos além desse pasto pisado por todos, tantos lobos bons, no lugar desses cordeiros disfarçados.
Nos expressamos de maneiras diversas, rompendo padrões estéticos, musicais, comportamentais ou ideológicos. Nos expressar, já nos diferencia do resto das ovelhas, que o máximo que chegam dessa palavra "expressão" é quando resmungam sobre a vida alheia, sobre a nova coleção de verão ou sobre a novela das oito.

 Temos direito à voz, então gritamos. Temos direito à liberdade, então voamos. Temos direito ao livre arbítrio, então somos felizes.

Lê.R

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

viajaaaar

Viajar é a melhor coisa que existe (pra mim). Se um dia eu ganhasse na Mega Sena concerteza eu gastaria 80% do dinheiro viajando para todos os lugares possíveis, conhecendo novas culturas, cores, pessoas, cheiros, sons, gostos...
Queria mesmo ser uma mochileira, viver de cidade em cidade, mas sabe né minha gente, eu faço coisas que as pessoas esquisitas fazem (tipo trabalhar e estudar) e isso me impede de realizar certas coisas assim, normais! Mas um dia, eu sei que um dia, eu vou fazer o que me der na telha, quem sabe o dia de amanhã! Eu só sei que nessa vida, TUDO pode acontecer, e das maneiras mais imprevisíveis que se possa imaginar! Bom, mas pensando nisso eu decidi fazer a minha carteirinha de alberguista! Porque albergue é o que há! Conhecer um monte de gente, aumentar nosso repertório... essas coisas!
Fica aqui então a dica para quem quiser fazer a sua carteirinha no Albergues da Juventude:

A anuidade é de 40,00 e carteira é válida em todo o Brasil e Exterior no período de um ano após a emissão.
Importante:
As carteiras são individuais e intransferíveis.
Podem associar-se pessoas de qualquer idade a partir dos 14 anos.

Existem inúmeras vantagens para quem se associa, como as Cozinhas abertas, os Bares e Restaurantes que muitos já possuem, café da manhã, dicas de passeios, informações para compra de passagens, os melhores lugares para compras,  traslados do aeroporto ou estações rodoviárias/ferrovias por um custo adicional, bom preço, segurança,sem contar que muitos albergues do Brasil e do Exterior possuem acomodações e serviços especiais para grupos. Neste caso, são emitidas as "Carteiras de Grupo" (mínimo de 15 pessoas que viajam junto). Ah, os albergues  estão localizados em áreas centrais, de fácil acesso, seja de aeroportos, estações rodoviárias ou ferroviárias. Qualquer "Posto de Informações Turísticas" nos terminais de passageiros podem informar sobre os Albergues da Juventude.


São mais de 5.000 albergues nas principais capitais do mundo, cidades turísticas, praias famosas, estações de esqui ou paraísos ecológicos. O alberguismo movimenta 5 milhões de associados por ano, 100 mil no Brasil e 30 milhões de pernoites em mais de 4.000 cidades nos cinco continentes.

Tá esperando O QUE meu filho? Bora viajar! Vamos?! *---*