domingo, 6 de novembro de 2011

O Doente Imaginário

Estreamos!
Muita merda!

Fica aqui o convite a todos que puderem (e quiserem) assistir nosso espetáculo! Estaremos em cartaz todos os sábados de novembro, às 20hs, na sala de teatro Antonin Artaud (na Univille) - Joinville e ano que vem estaremos com mais uma maratona de apresentações!

O Doente Imaginário foi a última obra escrita por Molière, em 1673. Considerada uma de suas obras primas, a peça tem como personagem principal um hipocondríaco: Argan, carente, rico e ávaro burguês. Em seu segundo casamento, com uma mulher mais nova e interesseira, Argan vivia sobre a cama, com a constante visita de ...médicos. Sua empregada, a debochada Toninha, e sua filha, a romântica Angélica, completam a família. Angélica, filha de Argan, apaixona-se pelo romântico Cleanto. O pai, no entanto, quer que ela se case com um médico, pois desta forma teria assegurado seu tratamento de saúde. Na peça O doente Imaginário, Molière satiriza a precária ciência do seu tempo, a medicina. Faz uma crítica acirrada à relação médico-paciente, digna das relações marcadas pela frieza e pelo descaso.
Inspirado na Commedia dell'Arte — gênero surgido na Itália em 1545 — Molière colocava o público frente à manifestações do espírito humano que atravessam os séculos: a cobiça, a charlatanice, a arrogância, o desejo de ascenção social a qualquer preço. Burgueses em escalada para a riqueza, nobres decadentes, donzelas casadoiras, varões enamorados, esposas incompreendidas, maridos humilhados, beatos hipócritas e médicos sem consciência — não havia quem não fosse denunciado pela pena sarcástica do comediante. Fazendo rir, o dramaturgo fazia pensar. E suas palavras tinham o poder de uma arma. Um dos motivos que faz de Molière um dos nomes mais consagrados da dramaturgia moderna é o fato de que suas obras vão além do seu tempo e apresentam-se, ainda hoje, como retratos de muitas questões sociais.





















Nenhum comentário:

Postar um comentário