Há dias que eu não sei o que me passa
Eu abro o meu Neruda e apago o sol
Misturo poesia com cachaça
E acabo discutindo futebol
Eu abro o meu Neruda e apago o sol
Misturo poesia com cachaça
E acabo discutindo futebol
Mas não tem nada, não
Tenho o meu violão
Tenho o meu violão
Acordo de manhã, pão sem manteiga
E muito, muito sangue no jornal
Aí a criançada toda chega
E eu chego a achar Herodes natural
E muito, muito sangue no jornal
Aí a criançada toda chega
E eu chego a achar Herodes natural
Mas não tem nada, não
Tenho o meu violão
Tenho o meu violão
Depois faço a loteca com a patroa
Quem sabe nosso dia vai chegar
E rio porque rico ri à toa
Também não custa nada imaginar
Quem sabe nosso dia vai chegar
E rio porque rico ri à toa
Também não custa nada imaginar
Mas não tem nada, não
Tenho o meu violão
Tenho o meu violão
Aos sábados em casa tomo um porre
E sonho soluções fenomenais
Mas quando o sono vem e a noite morre
O dia conta histórias sempre iguais
E sonho soluções fenomenais
Mas quando o sono vem e a noite morre
O dia conta histórias sempre iguais
Mas não tem nada, não
Tenho o meu violão
Tenho o meu violão
Às vezes quero crer mas não consigo
É tudo uma total insensatez
Aí pergunto a Deus: escute, amigo
Se foi pra desfazer, por que é que fez?
É tudo uma total insensatez
Aí pergunto a Deus: escute, amigo
Se foi pra desfazer, por que é que fez?
Vinícius de Moraes
Hj, tive duas boas novidades: um poema de vinicius que não conhecia (eu não me conhecia)e uma dupla muito criativa (conferi depois)que ainda não havia visto (ainda não me havia visto).Valeu por dividir-se; assim me sinto mais inteiro.
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=hc_VHjreHsQ&feature=player_embedded
ResponderExcluira música é linda demais demais!
Acabei de ver, e de aprender (é muito linda demais!).
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