quinta-feira, 28 de outubro de 2010

móveis coloniais de acajú

Banda brasiliense apresentacanções que misturam rock e ska com ritmos brasileiros e do leste europeu.

 
 Do que é ruim eu me esqueço
O bom eu quero mais
Na tristeza eu quero avesso
Agora quero paz
Saiba que todo fim
É um recomeço
(indiferença)

Mas essas tuas chaves já não
Servem mais
Meu quarto e sala já tem um corretor
E se você quiser terá de alugar meu amor
(...)
Vê se vem buscar o que
Restou aqui de lembranças
Pois já é hora de pôr recordações para fora
(aluga-se-vende)


A gente se deu tão bem
Que o tempo sentiu inveja
Ele ficou zangado e decidiu
Que era melhor ser mais veloz e passar rápido pra mim
(o tempo)



Tudo que eu queria dizer
Alguém disse antes de mim
Tudo que eu queria enxergar
Já foi visto por alguém
Nada do que eu sei me diz quem eu sou
Nada do que eu sou de fato sou eu
Tudo que eu queria fazer
Alguém fez antes de mim
Tudo que eu queria inventar
Foi criado por alguém
Nada do que eu sou me diz o que sei
Nada do que eu sei de fato é meu
Algo explodiu no infinito
Fez de migalhas
Um céu pontilhado em negrito
Um ponto meu mundo girou
Pra criar num minuto
Todas as coisas que são
Pra manter ou mudar
Sempre que eu tento acabar
Já desisto antes do fim
Sempre que eu tento entender
Nada explica muito bem
Sempre a explicação me diz o que sei:
?Sempre que eu sei, alguém me ensinou?
Algo explodiu no infinito
Fez de migalhas
Um céu pontilhado em negrito
Um ponto meu mundo girou
Pra criar num minuto
Todas as coisas que são
Pra manter ou mudar
Agora reinvento
E refaço a roda, fogo, vento
E retomo o dia, sono, beijo
E repenso o que já li
Redescubro um livro, som, silêncio,
Foguete, beija-flor no céu,
Carrossel, da boca um dente
Estrela cadente
Tudo que irá existir
Tem uma porção de mim
Tudo que parece ser eu
É um bocado de alguém
Tudo que eu sei me diz do que sou
Tudo que eu sou também será seu
(pra manter ou mudar)



http://www.moveiscoloniaisdeacaju.com.br/banda/
www.myspace.com/moveis

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