“(…) – A loucura é a coisa mais triste que há…
- Eu não acho – disse Emília – Acho-a até bem divertida. E, depois, ainda não consegui distinguir o que é loucura do que não é. Por mais que pense e repense, não consigo diferençar quem é louco de quem não é. Eu, por exemplo, sou ou não sou louca?
- Louca você não é Emília – respondeu Dona Benta. – Você é louquinha, o que faz muita diferença. Ser louca é um perigo para a sociedade; daí os hospícios onde se encerram os loucos. Mas ser louquinha até tem graça.
- Pois eu não quero ser louquinha apenas – disse Emília. – Quero ser louca varrida, como D. Quixote.
particularmente, acho que loucura e liberdade estão muito próximas
ResponderExcluirEu também quero ser louca varrida como o Dom Quixote.
ResponderExcluirconcordo Aline!
ResponderExcluirseja FRIO ou seja QUENTE, mas nao seja MORNO! Se é pra ser louca, tem que ser com intensidade!
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